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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PM citado por menores em processo de estupro coletivo é afastado no PI

Comandante disse que será investigada possível influência do PM no caso.

Oficial foi citado no processo por ter pago R$ 2,5 mil a um dos menores.

Anuncio do edital foi feito no Quartel do Comando Geral da Polícia MIlitar do Piauí (Foto: Gil Oliveira/ G1)
Conduta do oficial será apurada em procedimento aberto pela Corregedoria da PM (Foto: Gil Oliveira/ G1)

Um policial militar citado pelos três menores condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí foi afastado do 15º Batalhão e responderá a um
procedimento administrativo na Corregedoria da PM. A informação foi dada nesta segunda-feira (10) ao G1 pelo comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, que irá investigar a possível influência do policial no caso.

De acordo com o promotor de Justiça Cesário de Oliveira, uma das teses levantadas pela defesa é de que o adolescente Gleison Vieira da Silva, espancado até a morte no Centro Educacional Masculino, teria participado sozinho do estupro coletivo e recebeu R$ 2,5 mil de um policial para acusar os outros menores.
Promotor de Castelo do Piauí, Cesário de Oliveira, apresentou denuncia contra Adão de Sousa (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Promotor de Castelo do Piauí, Cesário de Oliveira,  falou sobre tese da defesa (Foto: Gilcilene Araújo/G1)

"Estamos tomando as providências cabíveis, pois não vamos esperar o término do processo sobre o estupro coletivo em Castelo para investigar esta denúncia. Recebemos uma documentação do defensor público Gerson Henrique Silva Sousa, no qual contém novos indícios de propagação da violência na região por parte do policial e sua influência no crime ocorrido em Castelo", disse o coronel.
Segundo o comandante, o oficial encontra-se em Teresina e deve se apresentar ainda nesta segunda-feira ao Comando Geral da Polícia Militar. Ele acrescentou que, se comprovada a denúncia, a Corregedoria da PM não vai aceitar nenhum desvio de conduta.

"Durante a audiência os três menores coautores do estupro alegaram que o Gleison recebeu o dinheiro de um policial para incriminar eles e esta pessoa conseguiria também um advogado para absolvê-lo. Já a mãe do adolescente morto contou que os quatro menores receberiam o pagamento para assumir autoria no crime", revelou Cesário.
Ainda conforme o promotor, a mãe de Gleison relatou o arrependimento do filho de ter assumido autoria no crime, porque não recebeu o pagamento. Para constatar a acusação, o próprio promotor ouviu o policial citado e os outros militares que participaram das prisões dos menores.
"Ao contrário do que foi apresentado pela defesa, o policial foi acompanhado de outros até a casa de Gleison e em nenhum momento é relatado o pagamento ao menor. Pela falta de inconsistência das provas, ele não foi colocado como testemunha do caso", falou o promotor.
O promotor de Justiça Cesário de Oliveira, responsável pelo caso do estupro coletivo ocorrido com quatro adolescentes em Castelo do Piauí, afirmou ao G1 que todas as teses apresentadas pela defesa são inconsistentes.
Defensoria diz que jovens são inocentes
Segundo a defensora geral do Piauí, Hildete Evangelista, o único elemento que liga os três jovens à cena do crime e ao estupro coletivo é o depoimento de Gleison Viera da Silva, que acabou sendo morto pelos três jovens que são representados pela Defensoria Pública.
“As próprias vítimas não reconheceram os adolescentes. Se o defensor acredita que os três jovens não são coautores do crime, ele tem obrigação de recorrer da decisão. Ele se baseia nas provas mostradas nos autos e constrói a sua tese de defesa”, disse.
Participação dos menores
Após a Defensoria Pública afirmar que os três jovens condenados pelo estupro coletivo em Castelo do Piauí não estavam no local do crime, a delegada Ana Melka Cadena, titular da Delegacia da Mulher da Zona Sudeste de Teresina, afirmou na quarta-feira (5) não ter dúvidas quanto à participação dos adolescentes no ato.
Delegada Anamelka (Foto: Reprodução/TV Clube)
Delegada Anamelka (Foto: Reprodução/TV Clube)

“A Polícia Civil trabalha com responsabilidade. Juntamos todos os elementos que foram levantados, identificamos a participação dos quatro, apresentamos o indiciamento ao Ministério Público e a Justiça condenou esses adolescentes”, contou em entrevista para TV Clube.

 O portal campo maior , postou uma matéria dizendo que o policial que supostamente taria envolvido no caso do estrupo de quatro meninas em castelo  é um policial que atuava em castelo  e que até sexta feira estava atuando em Campo Maior. E quem confirmou o nome do Policial para a reportagem foi o comandante da PM de campo maior, Ruy Nunes Cordeiro, ele confimol a identidade do Policial. Para saber o nome do policial CLIQUE AQUI


FONTE: G1/PIAUÍ 

EDIÇÃO: J.UCHÔA

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