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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Promotora solicita inquérito para investigar Telexfree no Piauí

A promotora de Justiça Clotildes Carvalho pediu que a Polícia Civil investigue a atuação da empresa Telexfree no Piauí. A solcitação foi encaminhada ontem (23) à Deccoterc (Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributário, Econômica e Relações de Consumo).
“Eu encaminhei ontem o pedido, com base em notícia-crime do Procon (Programa de Defesa do Consumidor), para apurar se há crime contra o consumidor”, informou a promotora.

O Procon já havia instaurado, no final de junho, um processo administrativo para verificar a suposta formação, pela Telexfree, de pirâmide financeira.

A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil e configura crime contra a economia popular (Lei 1.521/51), pois só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de
entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Atuando no Brasil desde março de 2012, a Telex vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês). Porém, a empresa é acusada de usar esse serviço apenas como fachada.

Para Clotildes Carvalho, se comprovado, esse tipo de esquema pode ser entendido, inicialmente, como estelionato. “As pessoas dificilmente conseguem resgatar o dinheiro”, ressaltou.

No Piauí, divulgadores da Telex chegaram a realizar protesto, no final de junho, assim que a empresa foi proibida de operar pela Justiça do Acre.  Cerca de 100 pessoas participam do ato em Teresina.Com faixas e cartazes, eles manifestavam apoio à empresa e rebatiam as acusações de pirâmide.


FONTE: PORTAL O DIA 

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